QUEM SOU EU

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Cuiabá, MT, Brazil
Graduado em Propaganda e Marketing - Universidade Estácio de Sá (RJ) e Pós-Graduado em Gestão de Varejo - Universidade Candido Mendes (RJ). Iniciei minha vida profissional no segmento do Varejo. A partir deste período, curiosamente, a letra "S" passou a fazer parte da minha carreira. Atuei no Sindicato das Casas de Diversões (RJ), SESC/RJ - Secretário da Superintendência dos Centros de Atividades, SENAC/RJ - Coordenador de Projetos no Centro de Empreendedorismo e Comércio , SENAC/MT - Gerente da Unidade Operacional focada no segmento Varejista e no SENAI/MT na Unidade de Relações com o Mercado, contribuindo como Coordenador de Projetos Especiais.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Yes, nós somos criativos. Qualificados somos vencedores!

               A criatividade está presente desde os primórdios da humanidade quando o homem, querendo melhorar o transporte de pessoas e cargas pesadas, inventou a roda!

               Podemos citar vários “inventores nacionais”, ou seria melhor “empreendedores nacionais”? Pois bem, ilustres pessoas que talvez nunca tivessem imaginado que seus inventos ou suas criatividades empreendedoras poderiam render tantos frutos.

               Santos Dumont inventou o avião quando ninguém imaginava voar: Dodô e Osmar em cima de uma velha caminhonete, cheia de alto falantes ligados a instrumentos elétricos criaram o precursor dos atuais trios elétricos; Nelson Guilherme Bardini, engenheiro da Telebrás, criou o cartão telefônico, amplamente utilizado nos populares “orelhões”, e também não podemos esquecer do Juiz Eleitoral Carlos Prudêncio, mentor intelectual da urna eletrônica e do atual voto eletrônico, tecnologia, amplamente, requisitada por vários países. (Fonte: Wikipédia)

               Remetendo à nossa “realidade empresarial”, podemos afirmar que o grande diferencial competitivo é e continuará sendo “inovação e criatividade”. As organizações cada vez mais terão que, desenvolver o Marketing Lateral, ou seja, desenvolver produtos e serviços inovadores para o mercado, que atendam as necessidades, desejos e públicos-alvos nunca atingidos. De nada adianta lançar um produto inovador, se o cliente não vê praticidade em seu uso.

O segmento de varejo tem que estar atento a quatro fatores primordiais: Design, Atendimento/Relacionamento, Tecnologia e Equipe de Colaboradores, principalmente nos pontos de vendas, onde muitas das vezes, grande parte das compras efetuadas pelos clientes não são planejadas, são feitas por impulso.

               O Design – dentro do composto de produto, é de grande importância, pois alia qualidade e competitividade, através da embalagem, da praticidade, das cores, seduzindo, assim o consumidor no momento da compra, podendo ser o grande diferencial do sucesso da marca. Devemos, também, nos destacar dos concorrentes criando um ambiente de compra agradável com uma atmosfera dinâmica e criativa, aumentando assim o tempo de permanência do cliente em sua organização e tendo como conseqüência, a geração de um volume maior de compras.

               O Atendimento/Relacionamento – cada vez mais tem que estar inserido na relação Indústria – Atacadista – Varejista – Cliente. Será o elo de grandes negociações, fidelizações, preços e prazos. Os Sac’s e os relevantes feedbacks, que eles possibilitam, contribuem cada vez mais, para que serviços e produtos sejam criados e muita das vezes aprimorados através de recall.

               A Tecnologia – não podemos ficar desatentos às inovações tecnológicas que praticamente a cada dia, a cada momento surgem impondo uma atualização constante em nossas vidas, conseqüência da globalização e que o varejo tem  absorvido tão bem, em seus pontos de vendas, através RFID, vending machines, quiosques interativos, monitores touch screen, tablóides eletrônicos, softwares dos mais variados... Itens que podem alavancar as vendas.

               Mas diante de tanta tecnologia, o capital humano, ainda faz a diferença?

               Acreditamos que sim, hoje as grandes organizações estão percebendo que precisam investir na capacitação dos seus colaboradores, pois é o atendimento, a negociação, o relacionamento com o cliente que fará toda a diferença no fechamento da venda. Àquele velho discurso “Pra que investir em treinamento, isto é um custo a mais!” está mudando para, “Vou investir em minha equipe, pois será um benefício para empresa!”.

               A tecnologia pode até encurtar vários caminhos, identificando seus clientes, retendo históricos de compras, preferências, agilizando pagamentos, tornando seu produto conhecido e acessível. Mas, tecnologia, gestão e equipe terão que caminhar juntos!

               Enfim, as organizações para sobreviverem têm que estar atentas ao mercado e  as suas constantes mudanças, desenvolvendo e aprimorando produtos e serviços competitivos, composta de colaboradores qualificados e capazes de atender e satisfazer clientes cada vez mais exigentes e seletivos.
               Com isto, ganha o empresário que terá a excelência no atendimento, a fidelização do cliente e tendo como resultado o aumento do seu ticket médio. Ganha o funcionário que estará preparado para novos desafios dentro e fora da organização.

               Inovar é preciso. Qualificar é primordial!

Vanderlei S. Mendonça
Graduado em Propaganda e Marketing,
pós-graduado em Gestão do Varejo e Gerente do SENAC Varejo/MT
Artigo publicado na Revista do Varejista/MT – Maio 2011

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