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Cuiabá, MT, Brazil
Graduado em Propaganda e Marketing - Universidade Estácio de Sá (RJ) e Pós-Graduado em Gestão de Varejo - Universidade Candido Mendes (RJ). Iniciei minha vida profissional no segmento do Varejo. A partir deste período, curiosamente, a letra "S" passou a fazer parte da minha carreira. Atuei no Sindicato das Casas de Diversões (RJ), SESC/RJ - Secretário da Superintendência dos Centros de Atividades, SENAC/RJ - Coordenador de Projetos no Centro de Empreendedorismo e Comércio , SENAC/MT - Gerente da Unidade Operacional focada no segmento Varejista e no SENAI/MT na Unidade de Relações com o Mercado, contribuindo como Coordenador de Projetos Especiais.

sábado, 20 de agosto de 2011

Como motivar AÇÃO?

Segundo, Aurélio Buarque de Holanda: “Motivação é o ato ou efeito de motivar; conjunto de fatores que determinam a atividade e conduta individual”. Muito se fala, atualmente, em motivar os colaboradores. Vamos relembrar alguns momentos marcantes da nossa trajetória trabalhista.
Nos anos 40, a CLT surgiu pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943, sancionada pelo então Presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista existente no Brasil. Tendo logo a seguir, nos anos 60 , a criação do FGTS, uma revolução trabalhista para a época.
Fomos também, impactados pelo  modismo das cestas básicas, acreditavam-se que os funcionários bem alimentados trabalhariam melhores.  Não satisfeitos, criaram o ticket refeição ou alimentação, pois a cesta básica, já não atendia as necessidades dos trabalhadores. Não que esses “pensadores-empresários” fossem bons samaritanos, longe disto, era uma forma também de descarregarem seus impostos de renda.
Pensaram então, na questão do transporte, e nos anos 80, através da Lei 7418/85, sancionada então pelo Pres. José Sarney, com objetivos de diminuir os atrasos e as constantes faltas, pois muitos não compareciam ao trabalho, por que o salário não cobria o total de passagens do mês, criaram assim, o vale-transporte.
Mas faltava algo ainda, o Sistema Público de Saúde no Brasil era, e continua sendo precário, e o trabalhador não poderia perder dias, se submetendo a longas filas para serem atendidos, então formalizaram os Planos de Saúde, extensivo aos familiares, surgindo assim empresas como: Golden Cross, Amil, Unimed e outras mais.
Diante dos fatos, aquelas micro e pequenas empresas que não tinham condições de oferecerem os benefícios citados, tiveram  então a “brilhante” e “inédita” solução do “tapinha nas costas”, o que deixava, trabalhadores entediados, muitas das vezes com alguns “hematomas”... brincadeiras à parte, os gestores acreditavam que esta ação, inusitada, manteria o funcionário motivado, salvo engano!
Mesmo com esses ganhos a favor dos trabalhadores, ao longo das décadas passadas, os grandes “pensadores”, perceberam que mesmo oferecendo uma gama de benefícios e vantagens, seus subordinados continuavam, ainda assim, desmotivados. Foi quando no mercado, surgiram os palestrantes ou consultores-showmans, uma espécie de protetor dos oprimidos e desmotivados, aqueles que têm o poder de levantar o moral da organização, oferecendo um “elixir milagreiro”, pois acreditam-se que após a visita deste super-herói, os trabalhadores terão uma super, hiper, mega  energia e atingirão as metas pré-estabelecidas .
 Não quero, com isto, dizer que todas as ações idealizadas e concretizadas pós- Revolução Industrial são inválidas, é claro que não, mas eu pergunto: Por que então os colaboradores continuam, ainda assim, desmotivados?
É simples, em muitas organizações ainda figura o Chefe, que mal dá um bom dia, que mal sabe o que seus funcionários estão passando fora dos limites da empresa, que não motiva a ascensão profissional, que não dá o direito ao trabalhador de opinar nas diretrizes da empresa, que muita das vezes não sabe nem o nome do seu colaborador. Enfim, hoje necessitamos de líderes, aqueles que integram à equipe de forma altamente participativa, propiciando aos seus comandados, uma jornada de trabalho em ambientes agradáveis, como se fossem uma grande família, lutando por um ideal comum e coletivo. Parecem procedimentos simples, mas em certas organizações, ainda predominam “a era do tronco”.
O escritor James Hunter, em seu livro Como se Tornar um Líder Servidor, relata muito bem este assunto, ele acredita que: “liderar não é ser chefe. Liderar é servir. Embora servir tenha uma conotação de fraqueza para alguns, a liderança servidora pode ter um impacto positivo em nosso desempenho como pais, cônjuges, professores, pastores ou gerentes. Afinal, todos querem se tornar os líderes de que as pessoas precisam – e que merecem”.         
   
 Como está sua gestão? Como seus funcionários te enxergam, como um capataz, chefe ou líder?

Vanderlei S. Mendonça
em Gestão do Varejo e Gerente do SENAC Varejo/MT
 
Graduado em Propaganda e Marketing, pós-graduado
Artigo publicado na Revista Paralelo 16-FECOMERCIO/MT-Julho 2010

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