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Cuiabá, MT, Brazil
Graduado em Propaganda e Marketing - Universidade Estácio de Sá (RJ) e Pós-Graduado em Gestão de Varejo - Universidade Candido Mendes (RJ). Iniciei minha vida profissional no segmento do Varejo. A partir deste período, curiosamente, a letra "S" passou a fazer parte da minha carreira. Atuei no Sindicato das Casas de Diversões (RJ), SESC/RJ - Secretário da Superintendência dos Centros de Atividades, SENAC/RJ - Coordenador de Projetos no Centro de Empreendedorismo e Comércio , SENAC/MT - Gerente da Unidade Operacional focada no segmento Varejista e no SENAI/MT na Unidade de Relações com o Mercado, contribuindo como Coordenador de Projetos Especiais.

sábado, 20 de agosto de 2011

Por que PlaneJÁr?

Se analisarmos a nossa vida sob a ótica divina, percebemos que existe um planejamento, temos o tempo do nascimento, crescimento, desenvolvimento, maturidade e morte. Não podemos de maneira nenhuma atrasar ou adiantar as etapas pré-estabelecidas pelo Criador, podemos sim, vivê-las melhor!

Fazendo uma analogia com o ciclo de vida das empresas ou organizações, percebemos o quanto é importante o Planejamento Estratégico, desde a sua criação até a maturidade. Infelizmente futuros empreendedores ou atuais empresários, não completam este ciclo natural, criam a ideia, propiciam seu nascimento, mas logo a seguir decretam sua morte, ou seja, a falência do seu empreendimento.

O que acontece principalmente no Brasil, é a falta de conhecimento sobre o atual e futuro negócio, no caso dos atuais “empresários”, pois muitos não mapeiam seus concorrentes e não acompanham as constantes mudanças e tendências do mercado. Por outro lado, acham que planejar não é importante! Alguns deles são advindos de empresas, porém na função “empregados” tendo consumado a rescisão de seus contratos de trabalho ou receberam alguma herança familiar. Desta forma investem suas economias em algum negócio, não importa qual, fixam a idéia que serão “patrões”, levando as empresas a um tempo de vida, em média de dois anos (Fonte: SEBRAE).

Mediante a esta visão míope, começam os transtornos e os erros constantes. Para isto, devemos fazer uma análise pessoal e empresarial: Eu sou capacitado e gosto do meu futuro negócio ao qual estou me propondo? Eu sei quem são meus concorrentes e meu público- alvo?

Sabemos que estas indagações não serão primordiais para o sucesso empresarial. Existem inúmeras ferramentas disponíveis no mercado que poderão ajudá-lo ou auxiliá-lo na construção de análises de cenários, entre elas a SWOT, Strenghts, Weakenesses, Opportunities, Threats, sendo uma das mais utilizadas, a qual creditam sua criação à Kenneth Andrews e Roland Christensen. No Brasil é popularmente conhecida como Análise FOFA, ou seja, Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.

Em outras palavras, não basta apenas termos capital, idéias e produtos inovadores. Devemos, antes de tudo, analisar os ambientes internos e externos do mercado. De que forma? Primeiramente, sabemos que o ser humano, tem a característica de ver os erros dos outros, esquecendo assim de reconhecer os seus. A esta fase podemos denominá-la de Avaliação Interna, percebendo:

      Forças: Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?   O que outros (empresas/equipes/pessoas) acham que você faz bem? E na sua opinião o que você faz bem?

Fraquezas: O que outros acham que são suas fraquezas? Onde você tem menos recursos que os outros?  No que você pode melhorar?

Em segundo, devemos estar atentos ao que acontece no mundo e na sua região de atuação, afinal de contas vivemos à globalização, as informações e mudanças são constantes, para esta visão macro temos a Avaliação Externa:

Ameaças: O que seu concorrente está fazendo? Que ameaças (leis, regulamentos, decretos, concorrentes, meteorologia...) podem lhe prejudicar?

Oportunidades: Que tendências você pode aproveitar em seu favor? Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?

Não pensem vocês, que mesmo utilizando de tais ferramentas, os imprevistos não possam acontecer, porém com seu Planejamento Estratégico bem elaborado, o redirecionamento e as estratégias serão mais eficazes, amenizando o prejuízo ou induzindo, cada vez mais, ao sucesso do seu produto ou serviço.

Vejamos um exemplo citado pelo Clemente Nóbrega, especialista em Marketing e Gestão, no seu livro Antropomarketing, focando a visão empreendedora e os prós e contras de uma gestão: “antes de 1880, tirar uma fotografia envolvia químicas, elaborações complicadas, até que George Eastman inventou a máquina fotográfica com rolo de filmes e lhe deu o nome de Kodak, pois queria uma palavra sonora, distintiva e de fácil pronúncia. Ele soube como ninguém provocar nas pessoas, o desejo, em tirá-las suas próprias fotos”.

Avançando um pouco no tempo, mas precisamente em 1981, a Sony lançou a primeira câmera digital destinada ao mercado consumidor, um produto inovador, ainda que timidamente. Na época, foi uma revolução para o mercado fotográfico, e com isto, grandes marcas, entre elas a Kodak, tiveram que rever seus planejamentos, com o objetivo de acompanhar esta tendência, imposta pelo concorrente e tendo o aceite positivo do cliente. Sendo assim teve que rever suas estratégias e investir altamente em equipamentos e mão de obra especializada para não perder o público fiel à sua marca, ou seja, seu market share.

Será que mantendo os equipamentos tradicionais, com revelações em papéis fotográficos, processos químicos, conseguiriam as grandes empresas como: Kodak, Olympus, Cannon, entre outras, este reposicionamento? Com certeza que não, estariam praticamente decretando as suas falências.

Enfim, o fato citado, ratifica o quanto é importante ter uma visão holística do negócio, e sempre tendo como fator primordial, a manutenção, revisão e atualização do Planejamento Estratégico. Isto serve para as pequenas, médias e grandes empresas, pois só assim, antecederemos aos concorrentes, as tendências setoriais, oferecendo produtos e serviços inovadores, despertando nos consumidores o desejo de compra, e com isto agregando valores e diferenciais de mercado.
Fique bem na foto! Planer é preciso... o que você tem feito pelo seu negócio?


Vanderlei S. Mendonça
Graduado em Propaganda e Marketing,
pós-graduado em Gestão do Varejo e Gerente do SENAC Varejo/MT
Artigo publicado na Revista Star Bem – Julho 2011

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