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Cuiabá, MT, Brazil
Graduado em Propaganda e Marketing - Universidade Estácio de Sá (RJ) e Pós-Graduado em Gestão de Varejo - Universidade Candido Mendes (RJ). Iniciei minha vida profissional no segmento do Varejo. A partir deste período, curiosamente, a letra "S" passou a fazer parte da minha carreira. Atuei no Sindicato das Casas de Diversões (RJ), SESC/RJ - Secretário da Superintendência dos Centros de Atividades, SENAC/RJ - Coordenador de Projetos no Centro de Empreendedorismo e Comércio , SENAC/MT - Gerente da Unidade Operacional focada no segmento Varejista e no SENAI/MT na Unidade de Relações com o Mercado, contribuindo como Coordenador de Projetos Especiais.

sábado, 9 de junho de 2012

Verde que te quero verde!

O homem do campo de uma forma geral sempre teve que gerir sua subsistência, quer seja de forma escrava e exploratória pelos senhores feudais, quer seja, atualmente, de forma financeira/econômica pelos senhores banqueiros e latifundiários. No passado, visto apenas como um “caipira”, fomentando pequenas colheitas. No presente, ainda que em escala pequena, empresário do campo, gerando o agronegócio.
Sabemos que este rincão brasileiro, infelizmente, ainda é manipulado pelos grandes políticos/empresários que criam emendas para seu próprio bem-estar e de suas propriedades e negócios, sem importar na vida de gado que o povo muita das vezes vive, e que em certas fazendas o gado vive melhor do que o povo.

 
Por outro lado, nunca se investiu tanto na agricultura: máquinas imponentes desbravando terras e propiciando a colheita em tempos recordes; pesquisas regulares e intensivas em novas tecnologias e biogenéticas; mapeamento do solo; safras batendo altíssimos recordes; Leis regulamentares para o uso e proteção do nosso meio ambiente; programas de TV sobre o tema; bolsa de valores específicas; desenvolvimento de agrotóxicos com efeitos moderados; o cavalo sendo trocado pela motocicleta, e até a música sertaneja rompendo fronteiras e chegando fortemente nas grandes metrópoles. Este é o Brasil que nos últimos anos sempre esteve nas manchetes nacionais e internacionais, demonstrando que a vocação para ser celeiro do mundo tem lá suas verdades, pois é de grão em grão que o nosso país está entre as seis economias mais importantes do mundo.

Como consequência, as palavras Ecologia e Bem-Estar, nunca estiveram com tanta frequência na mídia, quer seja na prática de exercícios e cuidados com a saúde, na produção de alimentos orgânicos, em pesquisas de biocombustíveis, na coleta seletiva do lixo, no uso adequado e moderado da água, e nas empresas de comércio e indústria desenvolvendo novos produtos, alinhados com as melhores práticas do chamado Marketing Verde. Sabemos que ainda não estamos em um país perfeito, mas com estas ações o Brasil demonstra, mais uma vez, toda sua preocupação com o meio ambiente. Prova disto que sediaremos, em junho, no Estado do Rio de Janeiro, a Rio+20, com a presença dos Chefes de Estados dos mais variados países, a qual deve culminar, no desenvolvimento de programas e metas ambientais, propiciando um futuro melhor e saudável para nossos filhos e netos.
Mas nem tudo é perfeito, na lavoura da educação, ainda somos impactados por uma praga, chamada “descaso público”. Segundo dados do Ministério da Educação, 23,18% dos que vivem no campo e têm mais de 15 anos são analfabetos e 50,95% não concluíram o ensino fundamental - Fonte: Agência Brasil. Porém caminhamos para mudar esta dura realidade, e quem sabe trocarmos o chapéu de palha pelo capelo, com o nascimento de um Projeto, que pode fazer brotar a Educação nos campos, mais longínquos deste imenso Brasil.
O Governo Federal lançou o PRONACAMPO (Programa Nacional de Educação no Campo) que ampliará novos horizontes para a população rural, o qual tem por objetivo, construir e reformar escolas, implementar bibliotecas e laboratórios de informática, capacitar instrutores, formar agricultores em universidades e em cursos técnicos, ampliando conhecimentos, e consequentemente aumentando a produtividade nas pequenas, médias e grandes propriedades.
Vamos torcer, pela redução da evasão rural, pelo desenvolvimento dos pequenos municípios, pela competitividade no mercado nacional e mundial, semeando novos sonhos e colhendo o produto base para nossa evolução como pessoa e ser humano, a Educação.
Ficaremos na torcida, ecoando um só cântico, “A gente não quer só comida, a gente quer comida, educação, diversão e arte”, pois em tempos de Copa do Mundo devemos estar com o nosso time preparado... no campo!


Vanderlei Siqueira de Mendonça
Graduado em Propaganda e Marketing e Pós-graduado em Gestão do Varejo
Artigo publicado no Jornal A Gazeta - Cuiabá/MT - março 2012

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